16 de maio de 2012

De mãos dadas por uma Educação melhor

 
Avaliação por desempenho, planejamento estratégico, balanço mensal e gestão participativa. Esses são termos que romperam as fronteiras dos departamentos de recursos humanos das empresas para fazer parte do cotidiano de muitos colégios públicos que hoje colhem os frutos de parcerias bem-sucedidas firmadas com o terceiro setor e a iniciativa privada. No entanto, por trás de uma bom pacto, sempre está um diretor que sabe o que quer para sua escola, consegue ter em mãos todos os dados de desempenho e os índices escolares organizados e, mais do que isso, conduz negociações sem colocar em xeque a autonomia da instituição no desenvolvimento de seus projetos pedagógicos.

Os especialistas em gestão escolar advertem: não dá mais para fechar os olhos para tais possibilidades - que passam longe daquele tipo de oferta de patrocínio de festa junina em troca da divulgação do nome da empresa. Hoje há muitas parcerias com resultados concretos, como a melhoria do desempenho nas avaliações nacionais, a redução da evasão e o aumento nos índices de aprovação.

Sentir os impactos da parceria ainda como professora. "Por meio de projetos, discutimos o que era preciso melhorar e passamos a receber capacitação em Língua Portuguesa e Matemática. Após iniciarem a formação, os professores passaram a dar ênfase à melhoria do desempenho de cada aluno, o que incluiu a oferta de programas de reforço e o contato assíduo com os pais. Além disso, o acordo também possibilitou melhorias no espaço físico.
As parcerias sempre são muito bom para as escolas não têm nenhum compromisso - a não ser o de melhorar o desempenho nas avaliações nacionais. "Acreditamos no conceito de formação em serviço. Todo o conteúdo que trabalhamos é alinhado aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)".
Não damos receita de bolo, mas auxiliamos a fazer os diagnósticos e a pensar como transmitir as habilidades. Sempre garantindo a autonomia da equipe pedagógica.

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